Eu gosto de lembrar do primeiro cheiro, sensassão, olhar, conversa, caminho, coincidência, passarinho, sorriso, descanso e céu. Sempre que eu saio sozinha, antes de fazer qualquer coisa, eu olho por alguns segundos pro céu. Talvez seja costume, mas eu lembro de como ele estava na maioria dos meus momentos multbons. Na praia, numa ilha, num momento importuno, no caminho de lá, na pedra, no caminho de cá. Só olho pra cima e já imagino o que possa acontecer no futuro próximo. Fico criando cenas de vontade própria, que talvez nem aconteçam ou que por sorte e sintonia, sejam iguais aos daqui de dentro. Herdei da minha vó, uma necessidade de sentir tudo, tocar ou pegar. E por isso já chorei e já me senti multbem. Respectivamente por não poder o fazer e por aproveitar a testura do que for. Dependendo, não é só a testura. É o calor, e os movimentos calmos ou não que se pode fazer sob isso/aquilo/fulano ou essa. Perder a sensibilidade é perder a vontade, e perder a vontade é o fim da picada. Uma foto representa muito, mas não dá vontade de escorrer a ponta do indicador no todo? ou falar no telefone, depois de um tempo dá vontade de chegar mais perto só pra "sentir" a voz tocar a pele. Deve ser mania. Mania de gente com gente, com coisas. Só pra terminar, vou falar do início. Voltar a falar do primeiro. Primeiro é tudo que acontece com uma vírgula de diferença. Tudo. Nunca repete, então permanece na lembrança até que o próprio nunca seja dito.

Janis Joplin - Summertime

Summertime, time, time,
Child, the living's easy.
Fish are jumping out
And the cotton, Lord,
Cotton's high, Lord so high.
Your daddy's rich
And your ma is so good-looking, baby.
She's a-looking good now,
Hush, baby, baby, baby, baby now,
No, no no no...
Don't you cry, don't you cry.
One of these mornings
You're gonna rise, rise up singing,
You're gonna spread your wings, child,
And take, take to the sky,
Lord, the sky.
But until that morning,
Honey, nothing's going to harm ya,
No, no no no ...
Don't you cry.

Assim o dia rende:

-Tempos modernos (Charlie)
-Ilha das flores/ curta
- 2001 /Uma Odisséia no Espaço

Ah, meu pé da gelado e eu comi demais hoje a noite, to sem saco. Preguiça de escrever, mas tenho certeza que pelo menos um vocês conhecem. o/ bão de mais!
Ainda vou fazer um comentário sobre a situação da AIDS no mundo, escovar meus dentes e falar com quem ficou esperando lá no msn. Amanhã é sexta camaradas, amanhã vai estar frio (eu acho) e amanhã vou comer macarronada da minha vó no almoço.

Ahhh! Eu quero overdoses! De internet, por exemplo.

Me dá, dá dá.

Odeio depender de coisas, mas admito minhas necessidades. ACABEI de destruir um Talento Intensive, agora. (outro exemplo)

Quem dá mais?

BAN!

Uma charge de Aroldo, deu o que falar hoje na sala. Meu desenho não ficou lindo, mas dá pra entender, não? hehe O fato é, alguns dogmas passam por cima do direito a escolha e liberdade das pessoas. Não sou a favor do aborto, mas até que ponto isso é errado? Claro, dependendo do tempo do feto, pode ser considerado um homicídio, mas... e pra que serve então a "pílula do dia seguinte"? Só pra vender a rodo, e sustentar a indústria farmacêutica? Devo concordar com o crescimento da desmoralização da família, como instituição e base de educação, e acredito que os valores éticos/ morais são essenciais, mas qual é a raiz do problema? A virgindade perdida antes do casamento? Ou seria a individualidade dos jovens, a banalização do amor, a busca de estabilidade pessoal, antes de qualquer coisa? E o que é isso tudo, senão consequência do nosso sistema? Deve-se começar por (apenas) valorizar a vida do ser humano, e os sentimentos de cada um, não apenas a sobrevivência; é necessário a oportunidade de viver bem, não em situações precárias e desumanas, vale a pena ver mais uma criança no sinal? Ou mais uma menina de 12 anos se prostituindo e tendo 30 parceiros por noite? O QUE TEM QUE SER DISCUTIDO? Se aborto deve ser liberado... Ou a revisão das próprias leis dos adultos? "Vamos procriar, procriar.. procriar" Afinal, tudo é tão bonito aqui, devemos mostrar pras próximas gerações que é fácil viver numa sociedade e acompanhar a evolução dela.

Vamos lá.
5 coisas que eu quero fazer mais rápido possível!

- Voltar à Porto Alegre. Rever o teatro Mário Quintana, o pôr do sol em guaíba, tomar chimarrão com meus primeiros conhecidos e sei lá, matar saudades da infância.
- Sentar na areia de Barramares (BA) e olhar pra linha do horizonte com ganância de vida.
-Andar no centro de Londrina como gente grande.
-Ir na caixa d'água da Ufes e perder horas, lá.
-Ir pra Setiba com pessoas.


Eu sei que eu faço, mas é que queria tudo nas férias de julho. :)

http://www.youtube.com/watch?v=L6Twut7qP08

Entre todas que ouvi hoje, novamente prestei atenção nessa.

Na sexta eu fiquei em casa, tava frio e eu me envolvi com alguma música e palavras.
No sábado comecei uma jornada com minha mãe. E no final do dia assisti um filme* com a clér. Hoje de manhã fiz as compras; light compras. (só me deixei levar pelo novo talento/ meio amargo) e agora a noite assisti outro filme**, aqui mesmo no metrópolis.

*Mera coincidência. Com dois puta atores, Dustin Hoffman e Robert De Niro. O filme é muito bem bolado. Fala da influência da mídia em qualquer situação, até mesmo numa mentira. Qual o máximo de situações que enlaçam as pessoas em acreditar num fato. Uma foto, música e atores passando na tv já te convece que tudo foi real? há! rí em algumas partes e em outras lembrei do presidente dos EUA! muito legal!

**Pintar ou fazer amor. Um filme francês cheio de sensibilidade, só pra variar. É uma história simples, sem muito 'quê'. Vale lembrar as BELAS paisagens, e a atuação de Daniel Auteuil, como William. Fala de amor, sexo, amizade, convivência e sentidos. Eu gosto desses filmes, que dão pra sentir o cheiro do lugar, a brisa e os fatos acontecendo. Sei lá, o contexto é que envolve. Mas ou menos isso.

Enquanto isso eu me divirto com as "brechas" da minha vida.

"Me deram um nome e me alienaram de mim." (Lispector, Clarice)

Eu > Posso até ser apenas o que veêm, mas me deixem estar bem e livre.

Enquanto todas as profissões perdem espaço com o crescimento da tecnologia e da globalização, o assistente social ganha mais uma vaga.
Há um ano atrás eu nem imaginava o que fazia uma pessoa dessa. Hoje, eu não entendo por que não existe valorização da profissão e investimentos da parte "apoio" da hitória... É um 'tira venda' necessário. É um meio de agir, quando se quer e pretende mudar as questões sociais. POR QUE não se mover? deve ser pelo motivo óbvio que esse pessoal todo se encontra sozinho, e o nosso único insentivo é a sensibilidade própria, a preocupação com o mundo e a esperança. Continuo pensando que Serviço Social não é pra qualquer um.
(Ainda explico tudo que aprendo com paciência. Parece pouco tempo, mas já acredito e vejo um verde mais claro.)

"Running over the same old ground
What have we found?
The same old fears."

Ninguém nunca tem tempo. Tem gente que prefere nem ter relógio! E as consequências de tanta correria e falta de suspiros, estão à vista.
"Doutor.. eu to com uma coceira... umas perebinhas... o que será?"
Estresse, minha filha.
"To com medo, frio e não consigo correr... o que será, doutor?
Estresse, meu jovem.
"É tipo uma síndrome.. uma síndrome de.."
Já sei: Isso é estresse!

Ninguém aguenta tanta agitação. Nem quem começou a sacudir.

Me passaram um trote. Ligaram falando do meu ingresso na UFES, e informando que eu deveria comparecer ao PROGRAD, lá mesmo na Universidade. Quem me conhece sabe que não foi fácil passar por certos apuros nessa matrícula, e acho ridículo e de muito mau gosto brincadeiras do gênero. Não sei quem foi... amigos não, claro! Nem por brincadeira aceito isso. Só sei que foi um trote pois nenhuma instituição liga de um número restrito e fala pra "ir na próxima semana" sem citar nome de atendimento ou telefone pra contato, no mínimo. Tudo bem que na hora eu fiquei assutada e nem percebi isso (só em casa cheguei a essa conclusão com minha mãe) mas cheguei até pensar que alguma coisa não tinha dado muito certo. Provavelmente quem tenha ligado nem acesse esse blog, ou... sei lá. As vezes eu tenho até medo dessa máquina e de certos artifícios modernistas. Vai saber?! O que se passa na cabeça do ser humano ainda não se filma, ou monitora. Ainda não!