"Faça a sua droga e se achar necessário, morra de overdose.
Eu prefiro variar. Um dia me intupir, no outro esperar.
Talvez nem seja escolha, tudo vem assim pra mim. Ou vi e aprendi, não sei. Ah, e de preferencia, faça algo que sustente e não necessite de algo mais pesado. Quer saber? eu fiz e deu certo. TENTE!"

Publicado no dia 06/06/07, numa lista de "quem me dera fazer..."

-Na sexta, eu queria ir/ com alguém cedinho pra Domingos Martis, morgar e passear lá até o fim do dia e depois dormir e morgar mais ainda, pra voltar no sábado. E antes de chegar em casa, passar na sorveteria e encher o pote, desde chocolate à mamão e graviola.
-No domingo se tivesse frio, queria locar uns filmes e comprar duas barrinhas de talento meio amargo. No calor, iria tomar banho...

Amanha é sexta e eu vou com quem eu quero pra lá. Nem demorou tanto :)
Meu conteúdo dos últimos dias, é como algodão doce no parque e chocolate no cinema. Um vulcão que emerge sentimento ou até uma libélula serelepe e elétrica. Na viagem do encontro vi muita falsidade, mas aprendi tanto que valeu BEM a pena. Como réu, tenho uma ligeira parcela de seguraça e pontos positivos no processo. Sobre marte, tenho um espaço grande pra cobrir de lavas e larvas todas oriunda de quem vos escreve, que por sua vez adora metáforas.
As vezes nem eu acredito (...)

Cheguei em paz da viagem. Mas não fiquei tão "natural" assim por lá. É terrível ver TAMANHA a falsidade e discordância das pessoas em relação ao que elas FALAM e o que FAZEM. Não é de se esperar de um biólogo- jogar o lixo no chão, de um dentista- deixar de passar fio dental e de um assistente social- fraudar eleições e faltar com o respeito ao próximo. Mas acontece, ser humano. Esperando ou não. Aprende quem sabe o erro e tenta corrigí-lo mais tarde.
Alguém merece isso? Se o objeto de foco perder o sentido, a onde é que nós vamos arar? No sense.

Essas últimas semanas eu passei uns apertos tão contraídos que apertaram minha alma e esmagaram minha consciência. Faculdade-problemas, amor-problemas e família-problemas. O bom é que o mundo dá voltas e "logo" as coisas se ajeitam. Já disse que felicidade é um estado de espírito, e posso afirmar que em 20 dias meu espírito mudou de cor e parece bem mais disposto a estar em paz e feliz. CLARO, pontinhos minúsculos nos perseguem e tiram noites de um bom sono.
Mas nada que uma estrada não resolva e uma conversa séria (não) dissolvam os "problemas".
Na volta eu preencho mais linhas, pode deixar. :)

http://www.youtube.com/watch?v=DR2DpgV8fPw

O que a gente tem medo é de virar panfletário. É de falar sobre o contexto social-direitos e a pessoa responder: tá, eu sei disso tudo... mas ninguém faz nada mesmo! De ter uma formação acadêmica e virar abstrato por não fazer, ou, fazer e "esquecer" da história toda e virar um ativista. Estudar a política e sociedade (no geral) requer análise de vírgulas do que já passou. Falar que Lula surpreendeu a todos (de forma negativa) com a continuação de um governo neoliberal, sendo ele um ex-metalúrgico e então trabalhador, não é contar historinha. A gente não quer apenas repassar conhecimento; ou dar consciência, isso não existe. Cada um tem a sua e deve no máximo ser alertado. Panfletário é falar que o trabalho é ruim e o capitalismo também. E não é isso. "O trabalho dignifica o homem", mesmo! A exploração e alienação é que sujam o mercado. E o capitalismo, ora, é um modo de produção individualista e visa apenas lucros, sim. But that isn't the point. Não precisa falar da função do Estado, aqui, certo?
Não pode ser panfletário falar da realidade. O que é? cansaram de ouvir em currupção? O fato é que não deveríamos se esgotar... só isso.

A partir do momento que você precisar tirar férias pra "estar" melhor, pode acreditar que o bicho do século já te pegou. Ou apenas, you are mais um atordoado.
Ontem eu comemorei o aniversário da aline. (20 anos tesudamente linda e linda) E logo depois me despedi da Kim, -provalmente não a verei mais- que estava de partida pra alemanha. Além de recolorir amizades de pessoas que já foram pegos pelo bicho. Estudam, trabalham, correm e só aproveitam horas do fim de semana (porque ainda têm o fim de semana).

Gente média acha que pode vencer o mundo com estratégias minúsculas e uma vontade exta grande de ser feliz. Como? - Do jeito dele. Aí que surgem desavenças, problemas familiares, dúvidas, dores, sentimento de inferioridade, culpa, vontade de gritar (momento que volta a ser criança), e uma série de fatores ruins que essa gente média absorve pra ela. Aí a gente grande entra na história pra consertrar os erros. Consegue? -Nem sempre. Por quê?! -Por que gente grande acha melhor mudar tudo e refazer do próprio jeito, acha que sabe o suficiente pra dar fim aos problemas e a fazer a G.M se adequar ao que ela aprendeu. Gente média é média e acabou... tem qua aprender ainda, não ser jogado no grande ou agir como gente pequena. Por isso que pessoas falam que essa esse tamanho é o mais díficil de lidar, conviver e aguentar. Sabe o que é? Gente média tá no meio, é um ponto que se encontra a igual distância de todos os pontos dessa circunferência. Tenta não ser tão diferente, mas fazer o que... ele tá no centro.

"Nunca na história desse país houve tantas pessoas com um diploma de segundo grau".

UHUL!!!!!!!
\o/ estamos conseguindo!
Olha só que lindo? Crescimento estupendo do ensino desse país! Investimento na educaçãããão!
vê? vê?

Só podem estar brincado. ¬¬

Ela abre a gaveta e acha o que tava procurando. Suas linhas prediletas. Mas todas tão emboladas que nem dá pra definir a cor (!) cada vez que ela puxa uma, a outra se enrola na mais perto e assim, só quando pergunta pro menino do lado "o que fazer" ela tem esperança. Ele que deu as linhas de cor tangerina, céus, flor, folha e chocolate pra ela. Logo, "deveria" saber; mas aquela esperança durou pouco até ele dizer: seus fios não serãos os mesmos, os normais de antes... você não vai querer ficar com eles desse jeito, vai? ela fecha os olhos e as mãos, aperta e esquenta as linhas, porque essas são suas linhas prediletas. Não importa o que ela vai fazer, sabendo que elas estão protegidas na gaveta, ela já fica muito feliz.