Dor e delícia.

Wednesday, August 15, 2007

É! o sistema de cotas para rede pública foi aprovado. mas agora muita gente do movimento estudantil quer lutar pela cota para os negros. passaram hoje de sala em sala convocando as pessoas para mais uma manifestação. ano passado participei das cotas para esdutantes de escola pública:(http://www.acaopopularsocialista.org.br/noticias/875.htm) mas agora mudaram o rumo. bom, eu continuo tendo AMIGOS lá, que não mudam de opinião. é gente que nasceu para ser contra, só pode! pra mim não dá. uma coisa é não ter uma boa educação e outra (muito diferente) é ser negro. quem defende essa prosposta coloca o fato da maioria da classe baixa ser dessa cor e... isso. só faltava essa. abrir as pernas denovo pra o tanto de gente que considera-se negro! e eu pensando que essa discussão já tinha acabado...

37 Comments:

  • Numa corrida social de 100 metros aqui no Brasil...

    Bem, o negro já larga 10 metros atrás.

    É justo?

    Panteras Negras rula.

    By Blogger caio, at 11:58 PM  

  • Bem, e nascer pra ser do contra....

    Imagine a cara de quem nasceu pra ser a favor.

    By Blogger caio, at 12:00 AM  

  • Acho esse papo de sistema de cotas com base em RAÇA um absurdo. Sou a favor da discussão e planejamento de um sistema de cotas SOCIAL, o que seria bem diferente.

    By Blogger :[marz]:, at 6:40 AM  

  • Eu sou a favor de qualquer coisa que o Mano Brown fale/cante.

    :)

    By Blogger Gil Pender - Livre como um táxi, at 9:21 AM  

  • eu fui ontem na manifestação lá pra ver os dois lados. e sinceramente, fiquei meio triste.
    o pessoal da escola pública defedendo as cotas descaradamente pelo fato de que eles vão passar. sabe, quando eles fazem isso, eles dão o direito de o pessoal da escola particular falar a mesma coisa, "não quero cota porque se não eu não passo".
    eu sou a favor das cotas para escola pública e não sou a favor às cotas para negros, pelos mesmos motivos. a pobreza não tem cor. sim, a maioria são negros, mas não se pode distinguir categorias por "raças".

    a única coisa que eu achei sacanagem foi que só falaram das cotas esse ano muuito em cima da hora. faltam três meses pro vestibular e agora que eles aprovam! neguim que estudar pra curso baixo (vulgo eu e a cambada que vai fazer artes na minha sala) vai ter que se matar esses três meses porque a relação candidato-vaga dobrou! :\

    By Blogger Larissa Fafá, at 5:08 PM  

  • A pobreza no Brasil é negra ou mulata.

    E ser negro e pobre por aqui consegue ser pior que ser branco e pobre.

    Faz tempo que as "zélites" tentam vender esse peixe de que a parada aqui só é discriminatória pela classe, não pela cor.

    Papo furado: ser negro no Brasil é a maior roubada.

    By Blogger Gil Pender - Livre como um táxi, at 11:39 PM  

  • negro que estuda, se esforça e MOSTRA QUE É CAPAZ, tenho certeza que não é considerado uma 'roubada'. sofrer descriminição é inevitável -infelizmente- mas todos sofremos e ninguém está livre disso. eu sofro, uma policial mulher sofre, e a vizinha que fuma maconha também sofre. mas vale a pena se rebaixar ao ponto de pedir preferência por estar numa classe desfavorecida, sendo que FOI CONTEPLADO, pela mesma? impor uma série de fatores, nesse caso, para entrar de qualquer forma numa unversidade não é a solução.
    acredito e defendo que não.

    By Anonymous Anonymous, at 7:47 AM  

  • Cotas para escola publica eu acho bacana.

    Mas os critérios tem que ser bem definidos.

    By Blogger BonaTTo, at 3:56 PM  

  • Ninguém se rebaixa ao exigir o que é justo.

    Mas falar em justiça em um país que marcou o lombo dos negros é até sacanagem.

    E quando vejo aqueles burguesinhos no jornal com nariz de palhaço fico imaginando o balãozinho de pensamento sobre a cabeça deles:

    "Quem esses negrinhos pensam que são pra roubar a vaguinha que meu papai comprou (sim, o papai comprou um professorzinho que lhe ensina a 'passar' nos processos seletivos) pra mim?"

    Bem, pensamos radicalmente diferente mesmo.

    By Blogger Gil Pender - Livre como um táxi, at 6:33 PM  

  • eu boto fé que eu não passo mesmo de qualquer maneira!

    By Blogger Unknown, at 11:29 AM  

  • Quero um sistema de cotas para imigrantes italianos também. Fomos explorados nas fazendas de café.

    E já que é assim: existe cota para índios? E pra imigrantes japoneses também explorados?

    E para filhos entediados de deputados e senadores? (bom, cota pra esses sempre existiu né).

    By Blogger :[marz]:, at 3:39 AM  

  • os índios tão revoltados com a chamada por eles: onça braba.
    e pra gente: ACELOR, tão com o português na ponta da língua de tanto reclamar pros estudandes da UFES...
    aiaia..
    confusão!

    By Anonymous Anonymous, at 10:28 AM  

  • Os negros trocariam de bom grado seu passado escravizado por essas fazendas de café, por piores que tenham sido.

    Além do mais... Bem, os italianos, portugas, alemães etc hoje conseguem um "posicionamento bastante aceitável" na nossa belíssima sociedade.

    Gostaria de vê-los pintados de preto e acorrentados por 300 anos.

    Não haveria cor da pele que os salvasse.

    Mas bem, esta é só a minha opinião.

    OBS: sou descendente de portugueses e meus avós e pais ralaram MUITO pra me deixar alguma coisa.

    Fossem eles pretos (aqui no Brasil?), não sei não...

    By Blogger Gil Pender - Livre como um táxi, at 12:27 PM  

  • Ah!, esqueci uma coisa...

    Passei seis anos na UFES convivendo com essa turma (uma maioria) privilegiada educacionalmente, gente que fez toda a sua educação em escolas particulares e teve todas as oportunidades que os seus papais puderam lhes proporcionar.

    A partir disso, a pergunta que fica pra mim é a seguinte: os alunos das públicas que "perderam" as suas vagas para essa galera realmente possuíam instrumentos piores para a educação superior? Digo tal coisa porque as MAIORES BESTAS E ANTAS que conheci tinham como origem a fina flor dos nosssos colégios.

    Ou será que eles apenas tiveram professores mais capacitados a lhes mostrar como conseguir a aprovação no vestibular federal?

    É...

    By Blogger Gil Pender - Livre como um táxi, at 12:36 PM  

  • Complemento: estudei em escolas públicas também.

    By Blogger Gil Pender - Livre como um táxi, at 1:00 PM  

  • O sistema de cotas, pra mim, é apenas a ponta do iceberg dessa questão racial. Enquanto acontece o debate, a reflexão sobre o papel do negro no país está rolando e incomodando os acomodados. Mas acho que a gente prefere deixar isso de lado, embaixo do tapete - que as nossas empregadas negras varreram.

    Se bem que a Veja, há poucos meses, baseada naquele estudo do DNA das personalidades, decidiu dar um fim às raças: geneticamente, todo mundo é igual. Depois disso, esquecemos os séculos de escravidão e todos passamos a viver em perfeita harmonia, com as mesmas oportunidades. Não há raças, não há racismo, não precisamos defender melhores oportunidades para os negros.
    Que país foda!

    By Blogger carol, at 1:25 PM  

  • PORRA, SER PRETO NO BRASIL É O QUE HÁ!!!

    By Blogger caio, at 1:34 PM  

  • Pelo jeito isso ainda vai dar muito pano pra manga e render reportagens no Jornal Nacional.

    By Blogger :[marz]:, at 1:35 PM  

  • Ah...

    isso é muito amplo. não são meros comentários que definem minha opinião. CLARO QUE O NEGRO MERECE BOA EDUCAÇÃO! Mas definitivamente, sistema de cotas não deve ser definido por cor. A não ser que no ato do cadastro, além de responder sua raça, fosse incluso sua situação econômica atual, porque SINCERAMENTE... parece que ninguém aqui conhece negro do darwin, up e coleginhos pagos, ou simplesmente de classe média, ou até BAIXA msmo, mas que teve sangue (VERMELHO) na veia suficente pra correr atras e buscar a vitória.
    putz... se eu estivesse no lugar deles, teria orgulho de não participar disso. SE fossem maniestações de melhoria do ensino médio, ou fundamental, que seja, GRITARIA e mostrava a real com toda minha força...
    A ufes ta carente de gente que REALMENTE quer estudar... os professores procuram desesperadamente um aluno que não quer apenas um diploma de Federal e sim crescer e ajudar de alguma forma a sociedade...
    eu to passando por isso e sei MUITO BEM. É LUTANDO que se consegue...
    só estou dependendo de um juiz, mas hei de conseguir porque é isso que eu quero msmo, NUNCA ESTUDEI EM ESCOLA PARTICULAR, e acredito que não é pq eu tenho cabelo meio liso e a cor parda que consegui isso. A escola não fecha ou abre portas por raça e o que é público é de todos... se é ruim pra mim... é ruim pra qualquer outro.

    By Anonymous Anonymous, at 8:02 AM  

  • Clap, clap, clap, clap...

    :)

    By Blogger :[marz]:, at 8:08 AM  

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    By Blogger Gil Pender - Livre como um táxi, at 9:15 AM  

  • A "superação que vence quaisquer obstáculos" é tão boniiita.....

    E possui mesmo alguma validade.

    Mas pintam dois "probleminhas"....

    Probleminha um: JUSTIÇA - há o cara que vence e chega lá (lá onde?) por superação própria, e há aquele que chega lá (lá onde?) por direito herdado a partir do suor alheio;

    Probleminha dois: há o cara que "se supera" e sobe - mas sobe até um certo ponto, pois dali em diante seu acesso é impossibilitado por um sistema de cotas sociais que reserva aos "bem nascidos" determinados postos. E aí o negão pode chiar, brigar, verter sangue e demonstrar competência - NECA.


    Debitar na conta da superação pessoal a solução de quaisquer problemas em uma sociedade racista - que cria todos os tipos de mecanismos econômicos pra barrar a ascensão do negro - é algo típico do liberalismo mais bruto.

    Quanto ao "ser pobre" e ao "ser negro" como fator de cotas, a relação que faço é simples: entre os mais pobres, entre os miseráveis dos miseráveis, qual a proporção de brancos e negros? O branco pobre tem que superar a sua condição econômica; o preto pobre tem que superar a sua condição econômica e a sua condição racial.

    "Olha o pretinho vendo tudo do lado de fora..." - Racionais, Fim de Semana no Parque


    Nota: em meu curso de Educação Física na UFES, entre os 120 alunos das duas turmas de 1985, apenas UM era negro.

    UM.

    Pois é, essa rapaziada negra tem que se esforçar mais!


    Nota 2: xá pra lá....


    Abraços e beijos!

    By Blogger Gil Pender - Livre como um táxi, at 9:18 AM  

  • Tenho mais dúvidas do que convicções nessa história toda, Kell... de forma alguma sou taxativa.

    Mas tenho uma única certeza: há, sim, racismo no Brasil. E da espécie mais hipócrita.

    Desconfio do jogo de interesses em todas as peças que estão no tabuleiro, sempre. Mas sei que existe um jogador historicamente mais fraco aí.

    Sei que a implantação de um sistema de cotas raciais é algo complicado, principalmente num país misturado como o Brasil. Alguns dizem que é o racismo dentro do racismo... pode ser. Mas o racismo mais grave é aquele que não garante as mesmas oportunidades a todos.

    Na utopia, essa distorção deveria ser corrigida no berço. Mas estamos muito longe dela. Só penso que a questão racial não pode ser deixada de lado.

    By Anonymous Anonymous, at 5:03 PM  

  • Caio, vc entendeu.
    Chega ONDE busca, seja QUAL FOR O LUGAR ou instituição.
    Dei o meu exemplo, mas não garanti vitória. Tanto que não ganhei nada ainda... mas parei de buscar? e deixo claro que nao julguei incapaz em nenhum momento. Só essa condição que eu acho necessária entrar nos debates... E PRA QUEM OUVE OS MANIFESTANTES FALAREM SOBRE O ASSUNTO, SABE QUE NÃO FAZ SENTIDO AS COLOCAÇÕES. DIZER:" NÓS FOMOS ESCRAVOS, MERECEMOS UMA VAGA", não seria/é o propósito, acredito. Antes disso, nada melhor do mostrar a posição do negro hoje no Brasil, que continua sim depravada. Mas não se apoiar em fatos passados...

    Quem sabe falar, que levante a mão... mas que não tem argumento, melhor nem repitir.

    Tem um mundo de acontecimentos racitas na realidade do brasileiro, me diz: será que é melhor msmo relacionar os estudos com as correntes dos escravos?

    ...

    quem não estiver acreditando, é só participar de alguma reunião do movimento negro.


    oh: cada um com seu cada um.

    não vou dizer q nao sou racista, pq seria um 'pecado', mas não é essa minha pretensão.

    espero que entendam.

    By Anonymous Anonymous, at 7:44 PM  

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    By Blogger Gil Pender - Livre como um táxi, at 8:28 PM  

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    By Blogger Gil Pender - Livre como um táxi, at 8:33 PM  

  • O passado...

    Não joguemos na lata de lixo da história 350 anos de submissão pela escravidão. 350 anos em que todo mundo estava se arrumando enquanto os negros não podiam se mexer.

    O passado é tudo, e não invalida a luta do presente - pelo contrário, ele a justifica.

    A condição dos negros brasileiros hj é decorrência direta de séculos de amarras e porretes.

    Três séculos e meio dando o sangue e impedidos de entrar na luta educacional/profissional.


    E mais triste ainda é ver uma garotada bem nutrida e sadia servir como massa de manobra dos colégios particulares (estes não querem largar o osso de jeito nenhum).

    O engraçado é que o moleque burguesinho não precisa se apoiar só no próprio mérito (ou nada nele), basta que seu papai lhe transfira o bastão e possa cercá-lo de "gente competente".

    O negro, não: este vai ter que suar sangue, urina e fezes pra conseguir alguma coisa.

    Mas sabe?

    Vamos deixar este papo pra lá.


    E viva o Brasil, este país da integração racial!!!

    By Blogger Gil Pender - Livre como um táxi, at 8:35 PM  

  • Não há qualquer dúvida sobre o passado de sofrimento e injustiças do negro no Brasil. Nem quanto ao racismo em nosso país (ou qualquer outro).

    Só acho que previlegiar alguém com base em sua raça não me parece correto. Há toda uma gama de grupos, sejam raciais ou sociais, que baseados no mesmo princípio (o de "compensação") também teriam então que ser agraciados.

    Vamos ter que esperar mais 350 anos pra começar a compensar os milhões de desprivilegiados que já hoje ainda não têm acesso à educação justa e portanto não podem competir com seus pares mais abastados?

    E tal compensação seria mesmo a solução?

    Somado a isso, existe a dificuldade em definir o conceito de "negro" em um país miscigenado como o nosso? O negro é definido pela cor? Pela dna? Pelo passado?

    A coisa não é assim tão simples quanto parece. Por essas e outras é que não concordo assim tão facilmente com o sistema de cotas.

    By Blogger :[marz]:, at 2:30 AM  

  • O negro é definido pela cor.

    E esse papo de que fulano é preto mas possui x% de seus genes europeus é cascata, pois o branco racista vai continuar olhando pro cara e dizendo: "Crioulo!"

    E qualquer branco que se defina negro pra abocanhar espaço merece uma surra.

    E, sinceramente, não vejo nenhuma raça ou etnia aqui no Brasil que possa chiar e exigir como e o que os negros. Fora os índios, talvez.

    E volto a dizer: justiça não é privilégio. Não falo de "doação" nem de "gratuidade do gesto"; falo de oportunidades iguais. E se há uma coisa no Brasil que é negada sistematicamente ao negro é a oportunidade recebida pelo branco.

    Claro está que o sistema de cotas é um paliativo - mas negá-lo hoje esperando que ações justas de agora surtam efeito em 50 anos apenas prolonga a injustiça.

    Não sinto "pena" do negro brasileiro. Não lhe tenho piedade. Não acho que ele deva(e) ser empurrado pra lugar algum. Não acho que estamos a lhe fazer algum favor. Mas fazemos agora algo pra estancar a sangria ou talvez todos tenhamos que suportar um estado de guerra.

    De qualquer modo, vale o debate, como está valendo. Não tenho verdade nenhuma a oferecer, só um ponto de vista (ponto de vista que, confesso, eu não tinha até bem pouco tempo atrás).

    By Blogger Gil Pender - Livre como um táxi, at 9:11 AM  

  • "O negro é definido pela cor"

    E quem define até onde vai o grau de negritude na pigmentação de um indivíduo, classificando-o ou não como negro e assim dando-lhe o direito ou não às tais cotas?

    Pelé teria direito a cotas?
    Camila Pitanga teria direito a cotas?

    Acho isso tão subjetivo... esse é um dos meus poréns à coisa toda.

    By Blogger :[marz]:, at 11:01 AM  

  • Não, não é subjetivo.

    Porque um negro é facilmente identificado por um racista.

    Um racista jamais se engana: "Crioulo!, macaco!".

    Aqui no Brasil todos sabem o quão negro alguém deve ser para levar o preconceito alheio no lombo.

    Uma pitada razoável (basta ser mulato) da cor X, um cabelo "pixaim", palmas das mãos e plantas dos pés mais brancas que o resto do corpo, o nariz um pouco menos afilado, os lábios grossos... Ou seja, tudo que "desaproxime" o negro do padrão estético branco.

    Taí o conjunto que basta ao racista pra classificar alguém como "crioulo" ou "crioula"
    (portanto, inferior).

    Camila Pitanga? Nada, tá fora desses padrões e tem a chancela global.

    Pelé? Esse venceu por um dos dois meios em que aceitamos socialmente um negro aqui no Brasil.

    A subjetividade termina naquele ponto em que o "pretinho" pobre é ainda mais discriminado que o "branquinho" do mesmo nível social.




    "Afinal, tratar desiguais igualmente apenas congela a desigualdade."

    Arthur Dapieve

    By Blogger Gil Pender - Livre como um táxi, at 11:38 AM  

  • Achei que estivesse óbvio que ao citar Pelé e Camila Pitanga não me referia aos dois exatamente, mas sim a alguém com suas caracteristicas físicas e cor. Um negro e o outro mestiço.

    Seriam os dois avaliados da mesma forma e classificados como negros? Ser "meio negro" ainda é ser negro? Entende onde quero chegar? Ou é melhor parar com essa conversa por aqui?

    Aliás, parei aqui.

    By Blogger :[marz]:, at 12:48 PM  

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    By Blogger Gil Pender - Livre como um táxi, at 12:55 PM  

  • This comment has been removed by the author.

    By Blogger Gil Pender - Livre como um táxi, at 1:12 PM  

  • Entendi perfeitamente a questão envolvendo "Camilas e Pelés" - a colocação do negro e do "meio negro" foi respondida a partir das características físicas de ambos.

    Apenas aproveitei a deixa para tb cotejar as suas trajetórias e traçar paralelos.

    Tudo bem, sem problemas.

    Paramos por aqui.


    Obs: temos que marcar alguma coisa pra batermos um papo e para que eu possa entregar a vcs o que trouxe da viagem.

    Abçs.

    By Blogger Gil Pender - Livre como um táxi, at 1:14 PM  

  • eu estudei em escola particular minha vida toda e não me encaixo no perfil "filhinho de papai que reclamou com o pai que não vai passar e roubaram a vaga dele". talvez seja pela visão da minha escola, não é estilo darwin/up/coc/etc.
    sou a favor das cotas que foram instaladas, acho que não é o melhor meio de resolver o problema da eduação precária no país, mas como medida provisória até que isso ocorra.

    não acredito (mesmo) que possa resolver o problema de racismo social no brasil - que existe, e muito - com cotas raciais na universidade.

    se formos levar em conta o passado e tentar arranjar um jeito de compensá-lo...
    vamos mais além!
    porque ninguém tem a iniciativa de devolver todas as terras aos índios, verdadeiros habitantes do brasil? eles também foram dizimados, não só em número, mas em nível ideológico, principalmente. a catequização de milhares deles os tiraram sua cultura, uma das coisas mais importante que deixa os índios na posição desvalorizada de hoje.
    então se é pra analisar o passado, porque não pedimos à portugal uma indenização por toda a exploração do país ao longo dos séculos? toneladas de metais preciosos e pau brasil cobrados a juros compostos, ahn?

    ta certo, todos sabem que o preconceito contra os negros teve berço na escravidão, não há dúvidas. nem que hoje é presente em grande escala no país também.
    mas não vejo sentido em duas coisas.
    primeiro, não existe, não tem como definir "você é negro, você não é".
    uma das principais características do brasil é a miscigenação! um mulato não deixa de ser meio descendente de negro, o mesmo que sofreu e apanhou pra trabalhar. além de tudo, a genética é uma coisa que não se escolhe, é aleartória, eu posso ter pai negro e mãe negra e nascer mulata, mesmo que as chances sejam poucas!
    e se estamos considerando a desfavorização dos negros devido ao passado, vai ter que ter cotas (maiores) pros descendentes de índios e negros, que sofreram no passado dos dois lados!
    segundo, não vai resolver o preconceito. como alguém deseja diminuir o racismo, levando em conta a sua "raça" para escolher se você deve passar na faculdade ou não? é contraditório.

    existe um estudo de um professor da usp que conclui que os negros não conseguem chegar no ensino médio. foram encontrados vários motivos, necessidade de trabalhar, pais ausentes, tráfico. mas então o problema está bem antes da faculdade, está no ensino de base. e isso sim deve ser resolvido, com urgência.

    o sistema de cotas racais, na mina opinião, é puro "tentar tapar o sol com a peneira".

    By Blogger Larissa Fafá, at 3:16 PM  

  • velho, o que me mata é ouvir "nossos pais deixam de viajar pra pagar escola pra gente" como argumento contra as cotas.
    ou então "queremos cocotas".
    eu vou tacar fogo no darwin.
    é bom que diminui a concorrência..

    esse negócio de raça, eu nem falo nada, se não acabo falando besteira.

    By Blogger Unknown, at 6:16 AM  

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