Eu fico imaginando a reação das pessoas ao Complexo de Édipo numa época em que não se falava em falta de respeito e muito menos admitiam quebrar uma tradição. Falar que uma criança no seu estado fálico, sente sua libido aflorada ao se amamentar, por exemplo. Como explicar que sexualidade e prazer se diferenciam no relacionamento entre pais e filhos? Por que o filho briga com a mãe e se entende mais com o pai, focaliza a imagem de rival no sexo oposto ou se sente "atraído" e apaixonado por um deles. Estranho isso, não? Se hoje a gente TENTA associar tudo isso acreditando ou não... antigamente só deveriam jogar pedra mesmo. Hoje, essas teorias acabam sendo fugas e respostas imediatas a tanta diferença sexual e principalmente traumas. Um cientista afirma que existe um lugar chamado Inconsciente onde estão todas suas memórias e que você simplesmente as desconhece. Fala que é divido em Desejos externos(Id), censura em fazêlos( Super Ego) e O 'eu', a impressão que se passa mesmo sem notar (Ego). Ele disse que o homem pode ser condicionado a ter sensações nunca imaginadas. -como pode se ver em Laranja Mecânica, Alex foi condicionado a sofrer quando visse cenas de stupros, violência sendo que antes fazia o mesmo-. Freud foi além de uma "forma na nuvem", uma "maça caindo no chão" ou uma "estrela que brilha mais". Ele tentou explicar o próprio ser humano, sem limitações biólogicas, mas em pensamentos e numa viagem ao interior (obscuro) dos mesmos. No sonho, observando, associando, ao se integrar nos problemas, na fala, no ato inesperado, num movimentos repetido ou não. O que fazemos hoje são consequências do ontem, respostas, reações, mecanismos de defesa ou não há ligação com nada? Melhor não entender muito. Ou... Feud explica! (?)