Fiz um quilo de macarrão e a gina um quilo de arroz. Coloquei queijo no tempero e salsicha pro molho. Nesse final de semana em guarapari, alguns 20 adolescentes-estudantes da ufes apartir de agora)- selvagens- alternativos- intercambistas e etc, se reuniram pra despedida de um amigo, o caio. Quero apenas ressaltar que não sei cozinhar, mas fiz comida pra todo mundo e ficou muito boa. Tudo arranjado, escorredor de prato virou escorredor de macarrão, fizemos churrasqueira com pedra, ouvimos Joplin de manhã, Maria Rita a tarde, Tom jobim na outra manhã, trilhas sonoras de Pulp fiction e Amelié Poulan, LED, Ac dc, The cramberries, e nos momentos de "rir e dançar sobre a incosequência", Trilha do chaves, mamomas, funks em geral, Village people e coisas engraçadas do gênero. Música e palhaçadas eram sistemáticamente constantes. IMAGEM e ACÃO! hahaha. Horas e horas sem dormir, só deixando o vento da madrugada trazer o assunto e as risadas descontroladas. Pena que foi em prol de uma viagem extremamente incerta. Esse menino vai fazer falta pra muita gente e vai me deixar com um gostinho de filme visto pela metade. BUT, OK! Me diverto o máximo pra não pensar nos "poréns", aprendo na hora pra ajudar, pertubo o quietinho e encho o saco de todo mundo de tanto falar, SEMPRE acabo rouca mas com cenas legais de tanta coisa boa e prazeres singelos... de uma liberdade limitada num tempo relativamente longo. Nos viramos bem, fizemos festinha particular e confesso que tive que optar pelo óculos escuro na saída, pra ninguém ver o que saia de mim. O caso é que nada é igual, talvez teremos momentos bons denovo, melhor ou pior, com ou sem ele, lá ou em outro lugar... mas é que eu tenho a mania de considerar tudo MUITO único. Ainda mais quando estou em risco, ou quando a única certeza é que pode demorar pra acontecer algo parecido com as imagens, sons, sabores, olhares e toques registrados na minha cuca.